1. |
||||
O que é a vida?
É o princípio da morte.
O que é a morte?
É o fim da vida.
O que é a existência?
É o continuidade do sangue
O que é o sangue?
É a razão da existência.
Zé do Caixão em "Esta noite encarnarei no teu cadáver"
|
||||
2. |
A Cigarra e a Formiga
05:50
|
|||
Éramos máquinas
Tomadas pelo tempo
que nos foi roubado
Vocês nos devem
Vocês que paguem
É hora do assalto
Tomar o que é nosso e foi roubado
É verão
Mas não vejo mais formigas trabalhando no jardim
O céu tá limpo e as fabricas fechadas
Não há mais poluição
Na cidade ouço o som das cigarras.
A morte não é o fim
|
||||
3. |
O Provável e o Possível
04:17
|
|||
Qual o sabor da liberdade?
Eu não sei, não sei...
Parece que o que pensávamos
ser luz nos cegou, meu bem.
Sempre, sempre a trabalhar.
Por quê? Sustentamos quem?
Mentiras nos escravizam
rasgue o véu do ser.
É preciso imaginar o que queremos
É preciso imaginar o que podemos
É preciso imaginar o que não vemos
Lavrar a terra
Lavrar a alma
É preciso imaginar o invisível
É preciso imaginar o imprevisível
É preciso imaginar o que é possível
É preciso imaginar o impossível
|
||||
4. |
Feira
02:35
|
|||
instrumental
|
||||
5. |
||||
1 pobre e um 0 = 1 menos pobre.
1 menos pobre e mais um 0 = 1 ainda menos pobre.
1 ainda menos pobre e mais um 0 = 1 mais rico.
1 mais rico e mais um 0 = 1 ainda mais rico.
1 ainda mais rico e mais um 0 = 1 ainda muito mais rico.
O capital funciona assim:
Num dado momento o capital adiciona e o que ele adiciona são zeros, mas são zeros que representam dezenas, centenas, milhares de vocês e eus. Diria o capitalista, portanto, que não são zeros realmente.
É preciso aprender a ver que essas dezenas, essas centenas, esses milhares de eus e vocês, quando se trata de pagar. Quando chega a hora de fazer o total das derrotas e das vitórias, a gente toma no cú e nós tomamos no cú porque não quisemos ver que todos esses sonhos são representados. Ninguém quis ver que todos esses sonhos são representados num dado momento. Dados e retomados. Por zeros que os multiplicam.
É, é assim mesmo.
Os zeros, eles multiplicam ao mesmo tempo que eles anulam. E, portanto, a gente não teve tempo de ver que é nesse exato momento, nesse exato lugar, que nossas esperanças foram reduzidas a zero.
(...)así entendemos los revolucionarios cubanos nuestro deber internacionalista; así entiende nuestro pueblo sus deberes, porque entiende que el enemigo es uno, el mismo que nos ataca a nosotros en nuestras costas y en nuestras tierras, el mismo que ataca a los demás. ¡Y por eso decimos y proclamamos que con combatientes cubanos podrá contar el movimiento revolucionario en cualquier rincón de la Tierra! (...)
Extracto del discurso pronunciado por el comandante Fidel Castro Ruiz, primer secretario del comite central del partido comunista de Cuba y primer ministro del gobierno revolucionario, en el acto clausura de la primera conferencia de solidaridad de los pueblos de Asia, Africa y America Latina (tricontinental), en el Teatro Chaplin, la Habana, el 15 de enero de 1966.
|
||||
6. |
Vento do Leste
04:49
|
|||
Desde criança eu já sabia que o mundo era muito mais interessante, expansivo e mágico que a versão esterilizada promovida pela igreja, pela escola, pelos políticos e pela publicidade. Como artista e ser humano, tudo o que eu queria era Caos, Espaço e Aventuras. E foi no rock'n roll e na vida comunitária que eu encontrei o amor verdadeiro e a poesia.
Há duas vozes que continuam a mentir (vitória e derrota)
E dois ventos que continuam a soprar (depressa e devagar)
Em lugar nenhum, (em todo lugar e lugar nenhum)
tudo bem (ser e ter)
Aprender a ver aqui para ouvir lá (pergunta e resposta)
nossos silêncios, nossas palavras (ordem e desordem)
uma música (espaço e tempo)
perdida no cosmos (interior e exterior)
lembro das minhas duvidas (sonho e realidade)
quando alguém fala com certeza (aqui ou lá)
Tudo o que eu quero é
ser imortal e morrer
Porque todos parecem tristes e miseráveis? (poderoso ou miserável)
Não sabemos nem aprendemos nada (hoje ou amanhã)
Nós estamos totalmente sozinhos (normal ou louco)
Mas sei que acharemos o caminho (tudo ou nada)
Você só fala comigo por palavras (sempre ou nunca)
Enquanto eu te olho com sentimentos (mais ou menos)
Nós nunca nos compreenderemos (viver ou morrer)
E temos razão em nos revoltar. (pobre ou rico)
Tudo o que eu quero é
ser imortal e morrer
|
||||
7. |
||||
(É preciso ser esperançoso)
A verdade é que o futuro é feito por nós mesmos.
|
||||
8. |
||||
Hey Ho! Mundo Novo!
Essa noite dormi e sonhei
que os despossuídos acordavam
Percebemos que, dos novos meios
vinham as mesmas velhas tolices
E que a verdadeira sabedoria
Era transmitida de boca a boca
Nos percebemos ricos
Por sermos incompletos
Nossa maior riqueza é compartilhar
E o que parecia ser natural
não passava de uma farsa
Então, unidos, construímos
o que eles diziam ser: IMPOSSIVEL!
Pássaros nascidos enjaulados
finalmente aprenderam a voar
Nenhuma criança chorava por comida
Todos Conseguiam respirar
Tudo para todos tomado
Nada por poucos herdado
Em coro, cantávamos a valsa da revolução
E o que parecia ser natural
não passava de uma farsa
Adeus Mundo Velho
Feliz Mundo Novo
Que a gente construa junto
o mundo que vai nascer
Tudo ser redistribuído
banqueiro nóis tem que prender
Mas é preciso tomar cuidado com o velho disfarçado de novo.
Ele se arrasta em novas muletas e exala novos odores de putrefação.
Aqueles que se deixam enganar pelo cortejo fúnebre e triunfal do velho tentam nos calar aos gritos, mas nós vamos contra-atacar.
Adeus Mundo Velho
Feliz Mundo Novo
Que a gente construa junto
o mundo que vai nascer
Tudo ser redistribuído
banqueiro nóis tem que prender
|
||||
9. |
Mundo Novo
09:34
|
|||
instrumental
|
||||
10. |
Adeus Mundo Véio II
02:18
|
|||
Adeus Mundo Velho
Feliz Mundo Novo
Que a gente construa junto
O mundo que vai nascer
Tudo ser redistribuído
Banqueiro nóis tem que prender
|
Sonora Fantasma São Paulo, Brazil
Sonora Fantasma é o novo projeto do fazedor de filmes e músicas Diego da Costa e traz nas texturas de guitarras e sintetizadores, um convite para imersão a sonoridades que despertam o lúdico. Um passeio ora expansivo, ora introspectivo pelo indie, rock n’ roll e punk. ... more
Streaming and Download help
Sonora Fantasma recommends:
If you like Sonora Fantasma, you may also like:
Bandcamp Daily your guide to the world of Bandcamp