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Adeus Mundo V​é​io

by Sonora Fantasma

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1.
O que é a vida? É o princípio da morte. O que é a morte? É o fim da vida. O que é a existência? É o continuidade do sangue O que é o sangue? É a razão da existência. Zé do Caixão em "Esta noite encarnarei no teu cadáver"
2.
Éramos máquinas Tomadas pelo tempo que nos foi roubado Vocês nos devem Vocês que paguem É hora do assalto Tomar o que é nosso e foi roubado É verão Mas não vejo mais formigas trabalhando no jardim O céu tá limpo e as fabricas fechadas Não há mais poluição Na cidade ouço o som das cigarras. A morte não é o fim
3.
Qual o sabor da liberdade? Eu não sei, não sei... Parece que o que pensávamos ser luz nos cegou, meu bem. Sempre, sempre a trabalhar. Por quê? Sustentamos quem? Mentiras nos escravizam rasgue o véu do ser. É preciso imaginar o que queremos É preciso imaginar o que podemos É preciso imaginar o que não vemos Lavrar a terra Lavrar a alma É preciso imaginar o invisível É preciso imaginar o imprevisível É preciso imaginar o que é possível É preciso imaginar o impossível
4.
Feira 02:35
instrumental
5.
1 pobre e um 0 = 1 menos pobre. 1 menos pobre e mais um 0 = 1 ainda menos pobre. 1 ainda menos pobre e mais um 0 = 1 mais rico. 1 mais rico e mais um 0 = 1 ainda mais rico. 1 ainda mais rico e mais um 0 = 1 ainda muito mais rico. O capital funciona assim: Num dado momento o capital adiciona e o que ele adiciona são zeros, mas são zeros que representam dezenas, centenas, milhares de vocês e eus. Diria o capitalista, portanto, que não são zeros realmente. É preciso aprender a ver que essas dezenas, essas centenas, esses milhares de eus e vocês, quando se trata de pagar. Quando chega a hora de fazer o total das derrotas e das vitórias, a gente toma no cú e nós tomamos no cú porque não quisemos ver que todos esses sonhos são representados. Ninguém quis ver que todos esses sonhos são representados num dado momento. Dados e retomados. Por zeros que os multiplicam. É, é assim mesmo. Os zeros, eles multiplicam ao mesmo tempo que eles anulam. E, portanto, a gente não teve tempo de ver que é nesse exato momento, nesse exato lugar, que nossas esperanças foram reduzidas a zero. (...)así entendemos los revolucionarios cubanos nuestro deber internacionalista; así entiende nuestro pueblo sus deberes, porque entiende que el enemigo es uno, el mismo que nos ataca a nosotros en nuestras costas y en nuestras tierras, el mismo que ataca a los demás. ¡Y por eso decimos y proclamamos que con combatientes cubanos podrá contar el movimiento revolucionario en cualquier rincón de la Tierra! (...) Extracto del discurso pronunciado por el comandante Fidel Castro Ruiz, primer secretario del comite central del partido comunista de Cuba y primer ministro del gobierno revolucionario, en el acto clausura de la primera conferencia de solidaridad de los pueblos de Asia, Africa y America Latina (tricontinental), en el Teatro Chaplin, la Habana, el 15 de enero de 1966.
6.
Desde criança eu já sabia que o mundo era muito mais interessante, expansivo e mágico que a versão esterilizada promovida pela igreja, pela escola, pelos políticos e pela publicidade. Como artista e ser humano, tudo o que eu queria era Caos, Espaço e Aventuras. E foi no rock'n roll e na vida comunitária que eu encontrei o amor verdadeiro e a poesia. Há duas vozes que continuam a mentir (vitória e derrota) E dois ventos que continuam a soprar (depressa e devagar) Em lugar nenhum, (em todo lugar e lugar nenhum) tudo bem (ser e ter) Aprender a ver aqui para ouvir lá (pergunta e resposta) nossos silêncios, nossas palavras (ordem e desordem) uma música (espaço e tempo) perdida no cosmos (interior e exterior) lembro das minhas duvidas (sonho e realidade) quando alguém fala com certeza (aqui ou lá) Tudo o que eu quero é ser imortal e morrer Porque todos parecem tristes e miseráveis? (poderoso ou miserável) Não sabemos nem aprendemos nada (hoje ou amanhã) Nós estamos totalmente sozinhos (normal ou louco) Mas sei que acharemos o caminho (tudo ou nada) Você só fala comigo por palavras (sempre ou nunca) Enquanto eu te olho com sentimentos (mais ou menos) Nós nunca nos compreenderemos (viver ou morrer) E temos razão em nos revoltar. (pobre ou rico) Tudo o que eu quero é ser imortal e morrer
7.
(É preciso ser esperançoso) A verdade é que o futuro é feito por nós mesmos.
8.
Hey Ho! Mundo Novo! Essa noite dormi e sonhei que os despossuídos acordavam Percebemos que, dos novos meios vinham as mesmas velhas tolices E que a verdadeira sabedoria Era transmitida de boca a boca Nos percebemos ricos Por sermos incompletos Nossa maior riqueza é compartilhar E o que parecia ser natural não passava de uma farsa Então, unidos, construímos o que eles diziam ser: IMPOSSIVEL! Pássaros nascidos enjaulados finalmente aprenderam a voar Nenhuma criança chorava por comida Todos Conseguiam respirar Tudo para todos tomado Nada por poucos herdado Em coro, cantávamos a valsa da revolução E o que parecia ser natural não passava de uma farsa Adeus Mundo Velho Feliz Mundo Novo Que a gente construa junto o mundo que vai nascer Tudo ser redistribuído banqueiro nóis tem que prender Mas é preciso tomar cuidado com o velho disfarçado de novo. Ele se arrasta em novas muletas e exala novos odores de putrefação. Aqueles que se deixam enganar pelo cortejo fúnebre e triunfal do velho tentam nos calar aos gritos, mas nós vamos contra-atacar. Adeus Mundo Velho Feliz Mundo Novo Que a gente construa junto o mundo que vai nascer Tudo ser redistribuído banqueiro nóis tem que prender
9.
Mundo Novo 09:34
instrumental
10.
Adeus Mundo Velho Feliz Mundo Novo Que a gente construa junto O mundo que vai nascer Tudo ser redistribuído Banqueiro nóis tem que prender

credits

released June 10, 2021

Composições: Diego da Costa
Produção e Arranjos: Rafael Sartori e Diego da Costa

Diego: Vozes, guitarras, baixo, violão, teclas e samples;
Rafael Sartori: guitarras, baixo, violão, teclas e samples;

Convidados:
Bruno Cardoso: Guitarras em A Cigarra e a Formiga
Pedro Iuá Fontes: Saxofone em O Provável e o Possível
Soraia FM: Backing vocals em O Provável e o Possível
Liz MC: loucurinhas em Feira e A Valsa da Revolução
Bruna Soares: Voz em Vento do Leste
The Innernettes: Sintetizadores e samples em Vento do Leste
Claudia Noemi: Vocal em Mundo Novo



Capa: Keila Martins
Encarte: Diego da Costa
Preparadora vocal: Claudia Noemi

Gravado parte em casa, parte no estúdio RBS
Gravação adicional do vocal de 'Mundo Novo' por Fernando Ianni no Estúdio Ori Lab
Gravação adicional do vocal de 'Vento do Leste' no 202 Studio
Mixado por Rafael Sartori no estúdio RBS
Masterizado: por Lisciel Franco no Forestlab

Agradecimentos:
Soraia Félix, Liz MC, Vinicius Cabral, Hiro Ishikawa, Sabrina Olteanu, Carlos Roberto da Costa, Rodrigo da Costa, Matheus Olteanu, Plinio Rozani, Gabrielle Marçal, Guilherme Ghussn, Carol Veirano, Well Darwin, Keila Martins, Marcelinho Mantovani, Sorry For All, Abbey Roça, Gabriel Edé, Henrique Cartaxo, Christian Bravo, Regina Sartori, Victor Canela, Bruna Soares, Pedro Iua, Rafael Gomes, Bruno Cardoso, Thiago Borges, João Moreira, Jomam Hirata, Gian Berselli, Rodrigo Fernandes, Rodrigo Faustini, Bianca Levon, Flávia Levon, Erick Tedesco, Carlos Rizzo, Mirella Magnani, Fernando Ianni;

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Sonora Fantasma São Paulo, Brazil

Sonora Fantasma é o novo projeto do fazedor de filmes e músicas Diego da Costa e traz nas texturas de guitarras e sintetizadores, um convite para imersão a sonoridades que despertam o lúdico. Um passeio ora expansivo, ora introspectivo pelo indie, rock n’ roll e punk. ... more

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